A criação de uma obra se faz a medida que colecionamos nossa experiências pessoais,
naquilo que temos interesse, e naquilo que nos impulsiona e motiva, não tenho muitas
necessidades pessoais, somente necessidades para dar continuidade aos meus trabalhos.
As vezes não sei onde vai dar... é como pegar uma estrada...totalmente sem volta...
que compõe a totalidade da obra...
Gosto de extrapolar meus limites, as vezes com parcimonia, as vezes me abandono
totalmente no oceano da criação...cegamente e apaixonadamente...com muita emoção,
ou friamente...depende do que sinto e com quem estou interagindo.
Gosto de compartilhar minhas idéias...mais descobri que tenho que preserva-las...
pois elas muitas vezes servem de combustível para o trabalho de outras pessoas,
esvaziando o que plantei...
Dai tenho que recomeçar o processo...desgaste...recuperação..aprendizado..amadurecimento
Eis que surge outra idéia...como num laboratório de ciências, misturo os componentes que são
meus segredos pessoais, para chegar a formula ideal.
As vezes exponho propositalmente o trabalho para ver como reage o publico, e modifico ou não
a obra, para sentir a receptividade da mesma.
As pessoas em geral gostam de criticar, ou saber de desgraças, mais não gostam de
compartilhar esses problemas nas suas vidas pessoais.
Usam os menos favorecidos e as caridades praticadas como trampolim para suas
carreiras...isso é abominável...
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